sexta-feira, 18 de março de 2011

Não posso acreditar no amor


Porque eu sei o eu o amor e eu não peço nada em troca. (Frejat)

Eu não posso acreditar no amor depois que compreendi que somos um conjunto de ligações químicas que se movem a vários objetivos, dentre eles o maior e talvez principal: o prazer. Eu já escrevi sobre estes desejos e sempre também os chamei de amor: 

Quem conheceu o amor? 
Aquele que amou ou aquele que foi amado? 
Quem conheceu o amor? 
O amante que amou e foi por seu amor amado! 
(J.Souza).

Defendendo que assim somos, eu não posso acreditar num tanto de outras coisas. Assim como ao desejo da satisfação chamo de amor, posso endeusar os mistérios e virtudes humanas, dar sentido escatológico ao medo da morte ou ainda messianizar a esperança de um futuro melhor. Nomenclaturas são importantes, símbolos essenciais, eles fazem parte de um dos conhecimentos humanos, estão normalmente inseridos nos conhecimentos religiosos, míticos e ordinários. 

Amor, assim como algumas outras tantos outros abstratos são frutos da nossa criatividade e necessidade de compreendermos aquilo que não entendemos, uma forma de fantasiarmos a realidade desconhecida por nós e que nos assusta dia a pós dia. O conceito de amor tem que existir, assim como o de Deus; sem eles  estaríamos mais robóticos e menos humanos com o passar dos anos. A idéia de Deus nos humaniza, a idéia de amor nos humaniza. Deus é amor, amor é Deus! 

Continuarei falando e cantando sobre essa reação química, somos animais e como animais desejamos/amamos. Aos nossos desejos e lutas por eles chamamos de amor. Provavelmente algum gênio grego o inventou. Amor da forma utópica e incondicional como dizem por ai...


acho bonitinho e suspiro também, mas ainda acredito que é uma grande invenção!

2 comentários:

  1. sempre acreditarei no amor o amor é meu sustento minha razão de viver de existir de esperar um novo amanhecer o amor né acreditar que DEUS existe que ele transforma liberta eu amo e amar nos faz sofrer jesus sofreu pq nos amou e nos ama

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  2. Que pena, um uso demasiadamente leviano de uma palavra tão cheia de significados químicos, orgânicos, emocionais e até mesmo transcendentes. É possível sentir o amor correndo em nossas veias. O sangue pulsa mais velozmente, o coração acelera, os poros suam, o corpo relaxa, a visão fica turva. O fato de entendê-lo de forma lógica não o exclui.

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