quinta-feira, 24 de março de 2011

Em seus passos...

o que eu faria, Jesus?

Atenção!
Se beber, não case;
se tiver que casar, beba!
Cabe a todos dar ou não crédito ao que lhe dizem e, se tudo o que dizem e está escrito em nome de Jesus for verdade, eu provavelmente faria muita coisa diferente. Pra começar, eu não condenaria os embriagados, aqueles que costumam, de quando em vez, "saírem da carapaça" e se entregarem aos seus verdadeiros anseios, falácias e "estripulias". Não somos transformados pela embriagues, ela, ao contrário da sobriedade, nos torna livres, corajosos e desinibidos - não reprimidos, e sim autênticos. Num desses filmes que tanto assisto, ouvi: o álcool é um lubrificante social, encoraja os homens e relaxa as mulheres. 

Falando em "sair da carapaça", eu também não condenaria os homossexuais por fazerem aquilo que seus corpos, almas e mentes pedem que façam; eu não os condenaria por viverem seus impulsos. Certa vez Arnaldo Jabor disse que "o travesti é um fenômeno que nos fascina, pois transforma em verdade sua grande mentira". Há muitos homens e mulheres travestidos de homens e mulheres. 


Falando em impulsos, eu não condenaria as crianças assustada que dizem: não fui eu. Elas estão apenas aprendendo que a mentira, essencial na preservação da espécie humana, é uma forma de não dizer verdades que não interessam ao receptor da mentira. Se não te interessa isto, não digo a verdade para você. Ensinaria elas a serem sinceras e, em vez da mentira, dizerem: não te interessa!

Ah, falando em verdades... eu não sairia por ai falando que só há uma verdade, é muita pretensão isto, "porque se você parar pra pensar na verdade, não há" (Renato Russo); se você pensar também, "tudo é relativo" (Einstein). Não diria que "A Verdade liberta". Que verdade é esta? Há tantas verdades. "Sobram tantas meias verdades que guardamos pra nós mesmos" (O Teatro Mágico).

Falando em verdades... eu não sairia por ai dizendo que aqueles que pensam em verdades diferentes das nossas serão condenados. Não diria que somente o nosso grupo de uma só verdade será "salvo" da dita condenação. Seria muito constrangedor ver, no final das contas, todo mundo junto. "Tem hora que a gente se pergunta: por que é que não se junta tudo numa coisa só?" (O Teatro Mágico)

#ihcomplicou - falando em "nosso grupo de uma só verdade"... eu não condenaria aqueles que já "se encheram" com aqueles grupinhos exclusivistas, medíocres, marginais, soberbos, hipócritas e irrelevantes na sociedade em que vivem. Não se preocupem, alguns sempre estarão inseridos em outros grupinhos, mas outros ganharam asas e o mundo. Deixemo-os em paz.

Por fim, em seus passos, Jesus Que Dizem Por Ai, eu repensaria um tanto de coisa. Talvez eu te apresentaria um outro Jesus, que em seus passos faria algumas coisas diferente demais. Muitos pensam que vocês são os mesmos. Tô achando que não!

Mas depois eu escrevo mais pra você porque agora vou jantar. 
Traga o vinho, porque o pão já foi posto a mesa.

sábado, 19 de março de 2011

Filosofando com a Filosofia


"A filosofia não passa de uma poesia sofisticada." (Michel de Montaigne)

Iniciei meus estudos em Ciências Sociais este mês, pela Universidade Federal de Alfenas, Minas Gerais. E é claro que, enquanto os estudos não requisite o meu tempo livre, compartilharei aqui o conhecimento que vou adquirindo todos os dias. Comecemos pela nobre filosofia.

Esta semana o professor de Filosofia Moderna, Dr. Paulo César de Oliveira, fez a nossa classe concluir que filosofia é a ciência de todas as coisas. Observamos que a filosofia é a ciência que trabalha com a lógica (pensamento), metafísica (aquilo que está além da física), teodicéia (estudo do divino/deus), cosmologia (o mundo organizado), teoria do conhecimento (o resultado de uma relação entre um sujeito cognoscente e um cognoscitivo), ética (os princípios universais que orientam a conduta do homem), estética (o belo) e antropologia (o estudo do homem). Ética e estética caminham lado a lado; a bondade e a beleza: boas ações são éticas e estéticas.

Mas a filosofia não é o único tipo de conhecimento, ainda temos os conhecimentos mítico, ordinário, religioso, estético e científico. De todos temos um pouco e nenhum é mais importante que o outro, concluiu o professor. Mas eu ainda não consigo os colocar na mesma linha de igualdade e, sinceramente, nem sei se devemos fazer isto. Tenho por conclusivo aquilo que é matemático, ou seja, científico. Os conhecimentos ordinário, estético e científico o são, religiosos e míticos não.

Apesar de sermos sabedores de todos eles, temos alguns com mais profundidade. Posso dizer que tenho, por exemplo, mais conhecimento religioso do que ordinário (o senso comum), até mesmo porque o conhecimento ordinário é limitado a cada um pelo tempo de vida que tem. Tenho muito mais conhecimento estético do que científico. Mais filosófico do que mítico...

A meu ver sempre há fusões entre os conhecimentos: mítico e religioso, ordinário e científico, filosófico e estético. Na primeira fusão eu posso até arriscar uns bons palpites.

Nunca desprezei a importância dos conhecimentos religiosos e míticos, “mas, contudo, porém”, acho-os ao mesmo tempo confortantes, subversivos e tendenciosos a serias doenças psicológicas. O mítico sistema/conhecimento religioso costuma se organizar de forma despótica, onde há um patriarca mentor e tutor de todos ao redor. Do déspota emanam direitos e deveres daqueles que abraçaram a devida e, para muitos, exclusiva e salvífica fé.

Faço esta fusão entre religião e mito porque sei que um mito é sempre predominante em guetos ou sociedades tribais, é coletivo, fantástico/simbólico, ingênuo, não teórico, não científico, alegórico, intuitivo e dogmático (tabu). O que ai não tem na religião?

Apesar de estar correndo do conhecimento que adquiri estudando durante quatro anos – o religioso – sei que ele é essencialmente necessário para aqueles que não têm a capacidade de se aprofundar no conhecimento científico e importante para aquele que do científico conhecimento tem. Se tal aliena, também salva. Os conhecimentos míticos e religiosos são extremamente confortantes, pois geralmente trabalham sobre temas que a ciência ainda não pode explicar, tais como: “vida após a morte”, o sofrimento dos “justos” e a condenação dos ímpios.

Deposito minha fé naquilo que posso tocar, deposito meus sonhos naquilo que não tenho certeza, meu coração naquilo que faz bem ao homem. Acredito também que todos os conhecimentos são faculdades profundas ou rasas de cada um e que, por mais que o cientista negue o religioso e vive e versa, ambos a cada um tem em si e por cada outro se passa.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Não posso acreditar no amor


Porque eu sei o eu o amor e eu não peço nada em troca. (Frejat)

Eu não posso acreditar no amor depois que compreendi que somos um conjunto de ligações químicas que se movem a vários objetivos, dentre eles o maior e talvez principal: o prazer. Eu já escrevi sobre estes desejos e sempre também os chamei de amor: 

Quem conheceu o amor? 
Aquele que amou ou aquele que foi amado? 
Quem conheceu o amor? 
O amante que amou e foi por seu amor amado! 
(J.Souza).

Defendendo que assim somos, eu não posso acreditar num tanto de outras coisas. Assim como ao desejo da satisfação chamo de amor, posso endeusar os mistérios e virtudes humanas, dar sentido escatológico ao medo da morte ou ainda messianizar a esperança de um futuro melhor. Nomenclaturas são importantes, símbolos essenciais, eles fazem parte de um dos conhecimentos humanos, estão normalmente inseridos nos conhecimentos religiosos, míticos e ordinários. 

Amor, assim como algumas outras tantos outros abstratos são frutos da nossa criatividade e necessidade de compreendermos aquilo que não entendemos, uma forma de fantasiarmos a realidade desconhecida por nós e que nos assusta dia a pós dia. O conceito de amor tem que existir, assim como o de Deus; sem eles  estaríamos mais robóticos e menos humanos com o passar dos anos. A idéia de Deus nos humaniza, a idéia de amor nos humaniza. Deus é amor, amor é Deus! 

Continuarei falando e cantando sobre essa reação química, somos animais e como animais desejamos/amamos. Aos nossos desejos e lutas por eles chamamos de amor. Provavelmente algum gênio grego o inventou. Amor da forma utópica e incondicional como dizem por ai...


acho bonitinho e suspiro também, mas ainda acredito que é uma grande invenção!

terça-feira, 8 de março de 2011

A culpa dos inocentes?


A gente não precisa ser milionário, a gente só quer um justo salário. (João Alexandre)

À medida que eu conheço a triste realidade social das pessoas próximas a mim, encontro dentro de mim os sentimentos que a razão tinha ocultado. Neste momento estou assistindo à reprise da história do menino Set Teixeira, no Programa Caldeirão do Hulk. Set, um adolescente de 14 anos que mora em Cumbuco/CE é talentoso em kitesurf, simpático, inteligente, bonito e educado. Todas as condições o convidavam á várias formas de criminalidade, mas e ele não foi para o crime, ganhou troféus e a muitos encantou com seu talento, mas a noite ainda continuava a dormir na mesma cama que sua mãe e duas irmãs, em uma casa que mais parecia um entulho.

Bem mais conhecida que a história de Sete foi a Azhar. Não o conhece? Claro que sim! É o menino que protagonizou a infância de Amir, do filme “Quem quer ser um milionário?”, filme ganhador do Oscar 2009 e que, em oito meses, arrecadou mais de 380 milhões de dólares em todo mundo. Mesmo após o sucesso do filme milionário, Azhar continuou a viver na miséria, segundo a matéria apresentada pela revista Seleções Reader’s Digest (Outubro 2009). Graças a Luciano Hulk Sete está em uma vida que dificilmente teria, graças às lutas da mídia Azhar agora tem um lar pra viver com sua família, assim como uma escola onde estudar.

Somos seis bilhões de habitantes neste imenso planeta azul, estas são as histórias de apenas dois meninos em meio os mais de 80% de seres humanos em condições aquém do ideal. A riqueza está concentrada nas mãos de pessoas que conseguiram tais riquezas utilizando-se das mãos daqueles que depois continuaram na miséria. Ainda não conheço algum sistema econômico que, conciso ao seu governo, tenha possibilitado um crescimento justo da economia de sua população. Temos aquelas que promovem uma economia desigual ou então repressora. Em umas os governos não dão condições para que sua população cresça, em outros há uma exacerbada repressão em busca de uma utópica igualdade social.

Infelizmente as pessoas como Set e Azhar são apenas atrações “animais-humanas” que despertam os sentimentos da platéia que apenas se satisfaz com eles. Meu corpo reage muito mal à história por trás das câmeras ou depois do troféu levantado por estas pessoas. É uma sensação de impotência que não tem fim. O estômago retorce, a garganta aperta, os olhos ardem e as pernas perdem a força pra sustentar o corpo.

O Haiti treme, o mundo estremece e manda dinheiro para o país, as pessoas continuam a morrer de fome porque o dinheiro revertido está sendo extraviado por corruptos. Os EUA injetam 700 bilhões de dólares em sua economia para não verem seus bancos falirem enquanto africanos continuam morrendo com doenças que poderiam ser curadas através de vacinas que custam menos de 4 dólares. E ainda há quem diga que os injustiçados são os culpados, pois eles deveriam “dar o grito”. Costumo dizer que a atenção, inteligência e toda energia destes tem um só destino: sobreviver.

Não discordo que quando o grito de independência acontece muitas coisas mudam, quando o povo grita a independência nasce. Mas as forcas de hoje são mais cruéis do que as que de Tiradentes tiraram a cabeça.

Carnaval sem Folias


Oh! jardineira porque estás tão triste?


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Na TV eu troco os canais e vejo o carnaval, da janela do meu apartamento a escola de samba se prepara aos gritos e batuques para seu desfile, os blocos reunem seus participantes para a descida da avenida. O locutor anuncia as regras de tempo para blocos e escolas e pede aos transeuntes que caminhem para seus devidos lugares e sorriam, pois estão sendo filmados para a segurança de todos. Meus poucos amigos estão com suas namoradas, em ranchos, outras cidades ou ainda em acampamentos religiosos, e eu estou aqui trancado neste apartamento.

Este é um dos grandes problemas em fazer parte de um grupo social reduzido e de costumes e valores diferentes da maioria das pessoas. Estes poucos amigos são religiosos, “acarnaval”, “amultidão”, “afolia” ou ainda de outra geração. Um ou dois que poderiam ser meus companheiros de folia foram seduzidos para longe da multidão.

O mais engraçado é que cada um tem os seus outros grupos, mas eu não, apenas me fechei a este pequeno grupo, na esperança de que comungássemos em momentos como este. Está ai o meu grande erro, achava que estava inserido, mas apenas excluído e me excluindo do restante do mundo. É, aliás, um risco que corre toda instituição exclusivista que se separa do restante do mundo, tais como os relacionamentos fechados daqueles casais que abandonam os amigos e familiares para viverem seus, algumas vezes, romances passageiros. Assim como eu, quando se separam veem-se sozinhos, sem amigos, vizinhos e familiares.

Há alguns anos perdi amigos que neste momento estão sorridentes pelas avenidas; foquei-me tanto nos novos amigos que de alguns antigos esqueci-me do nome e até mesmo do rosto (apesar de que tais lembranças não são faculdades minhas).

O que é que a gente faz em momentos como este? Não me sinto traído, rejeitado ou abandonado, confesso minha ingenuidade e culpa. Isto não diminuiu em nada o que sinto por cada um, mas ficaram muitas lições, dentre elas a principal: há amigos para todos os momentos de amizade.

Neste jogo de relacionamento somos todos presas e sanguessugas. Não há amor incondicional, não há amizade incondicional, nada é incondicional – nem amor de mãe, a qual ama porque é a mãe. A amizade é extremamente condicional a interesses comuns, há amigos para cada sentimento e desejo a ser absorvido ou emanado. Aprendi que tenho desejos e sentimentos a serem absorvidos e emanados a amigos que ainda não tenho.

Falo com segurança e julgo sem sentimentalismo: sou sanguessuga de muitos e desfaleço com o tanto que tiram de mim. Mas este é o jogo de qualquer relacionamento, do qual é impossível viver sem.

Ps: após escrever este texto eu sai com minhas irmãs e um amigo para folias (risos)!

lol

quarta-feira, 2 de março de 2011

O Nosso Belo Quadro Social


E você acredita que é um doutor, padre ou policial que está contribuindo para o nosso belo quadro social. (Raul Seixas)


A música “Ouro de Tolo”, de Raul Seixas, apesar de simples, chega a ser intrigante. Alguns optam por acreditar que nela Raul estava fazendo uma crítica aos burgueses infelizes de sua época, outros que ele estava se colocando na música, expressando sua própria verdade. Ela me seduz porque representou claramente uma fase da minha vida em que eu “devia estar contente porque tinha um bom emprego e era um dito cidadão respeitado, mas um sujeito chato que não achava nada engraçado e achava tudo um saco”. Ela me convidou a nunca mais obter “ouro de tolos”. Enquanto eu tentei viver os sonhos que não eram meus eu me consumia com revoltas a cada dia pelos absurdos que via.

Após ler o livro “A Cabana” comecei a entender algumas coisas de outras formas e minha revolta contra todo tipo de instituição somente ganhou força. Através do livro reconheci como a instituição é opressora, má, egoísta e formadora de assassinos. Elas, as instituições, são criadas pelos homens para visarem tudo, exceto o homem. É incrível como conseguimos construir a própria destruição. A instituição está sempre colocando o homem em segundo plano, apenas ela e seu crescimento em evidência. Ela condiciona a homens e mulheres a morrerem por ela, a se matarem a fim de serem seus protagonistas. Dos funcionários mais oprimidos aos chefes mais opressores, todos querem engolir uns aos outros, na tentativa de serem superiores a um, que seja (quanta baixa auto estima e ambição exacerbadas). Isto me lembra muito os ideais do Manifesto do Partido Comunista, que para mim nada mais são do que expressões do desejo do proletariado em tornar-se burguesia e ver os antigos opressores oprimidos pelos reprimidos novos opressores.

O que me incomoda não
é o grito dos maus,
mas o silêncio dos bons.
(Martin Luther King)
Bem, nisto tudo, se há alguém ganhando vantagem em tudo, há alguém se fu*** sendo prejudicado em tudo isto. As pessoas oprimidas pelos diversos sistemas (religiosos, políticos, sociais, familiares etc) ficam marginalizadas, sujeitadas aos recursos de sobrevivência dos marginalizados: lixões, furtos, trabalho infantil, trabalho escravo (com esmolas chamadas de salário), prostituição, mendigagem e outros atos que os tornam desprezíveis ante a “sociedade bem sucedida” que vive “assentada no trono de um apartamento com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar”. Os sonhos destes marginalizados (posto às margens da sociedade) são minados, aliás, eles não costumam ter sonhos, a realidade deles costuma impossibilitar seus os sonhos.

Tornamo-nos excludentes em coisas aparentemente simples, como quando, por exemplo, criamos aqueles pequenos grupos fechados de futebol que não se abrem aos magrelos ou balofos meninos “penas de pau”. Ainda quando criamos aquela tribo de amigos que pensam, vestem-se e falam iguais, fechando-se ao mundo composto pelas demais pessoas caretas da terra. E quando temos aquele grupo filosófico, ideológico ou religioso que simplesmente se considera superior aos que não são dele.

Isto tudo parece até a ressurreição do movimento hippie e seus ideais ou ainda dos bons e não utópicos defensores dos direitos humanos (em extinção), daqueles que lutam pelas pessoas desfavorecidas e oprimidas pelos diversos sistemas. Ave Tiradentes!

Eu costumo espalhar frases pela minha casa e na geladeira se encontram as melhores, uma delas diz: para você se dar bem injustamente, alguém tem que ser injustiçado. Acho que esta forma de egoísmo pode nos ajudar e pensar um pouco melhor antes de fazermos aos outros tudo que não gostaríamos que fizessem com a gente (e isto não é egoísmo?). Enquanto a humanidade não tomar consciência disto – e temo que não aconteça – seremos todos “médicos, padres ou policiais que acreditam estar contribuindo para o nosso belo quadro social”!


CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
PREÂMBULO


Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

*Publicada no Diário Oficial da União nº 191-A, de 5 de outubro de 1988.