quinta-feira, 25 de junho de 2009

Eu, cada um de nós e as nossas decisões...

Você já percebeu que quando estamos prestes a tomarmos algumas decisões, definidas por nós como “importantíssimas”, achamos que organizaremos a história de toda a humanidade?


Como somos egoístas! A verdade é que nestes momentos somos a única humanidade existente. De fato algumas decisões pessoais mudaram histórias na história da humanidade, (o Holocausto, por exemplo) e de creio que muitas delas foram executadas sob a pergunta: “e se eu tivesse feito do outro jeito?”


A verdade é que nunca saberemos o que poderia ter acontecido se “a outra” fosse realizada “naquele momento”. É verdade também que estamos sujeitos a errar ou acertar em todas as decisões tomadas. Bem mas onde quero chegar com esta ladainha?


Dentre as definições do verbo “decidir” sempre esteve o ato de “escolher” (Dicionário Aurélio), o que envolve sempre duas ou mais opções; por sua vez fazer escolhas envolve uma série de “conspirações” para que a “predestinada” seja escolhida (não se preocupe com a redundância).


Estamos aqui em consequência de nossas escolhas passadas – ou de escolhas de outras pessoas – e quando sempre precisamos decidir o que faremos amanhã com base nas escolhas de ontem, então devemos reconsiderar nosso presente. Por quê? Porque se ele [presente] é feito com base no passado, ele não tem vida própria.

Presente, passado e futuro têm vidas próprias, como se fossem a Santa Trindade do cristianismo. Há pessoas que não vivem o presente e não têm perspectiva nenhuma de futuro, pois vivem somente no passado. Eu sei que isto é estranho, mas sei também que isto machuca, dói, escraviza e mata. (Obs: releia o parágrafo caso o jogo de palavras esteja confuso)

Racionais como somos deveríamos nos recorrer mais ao ser animal – instinto – que nos fez cegar até aqui, 2009 d.C.. Ao tomarmos decisões não deveríamos olhar tão fixamente para as experiências vividas, mas sim no que queremos de novo para a majestosa vida.

Não podemos deixar que a desgraça de um falso Empirismo nos impeça de sofrer ou nos alegrarmos com as novas experiências. Devemos apenas deixar que a beleza do Hedonismo dê movimento ao nosso amanhã.

Lembremos que o passado foi presente e futuro, presente será passado e é futuro e por fim, futuro será passado, presente e futuro novamente. É como canta o grupo “O Teatro Mágico”: é tudo uma coisa só!

Eu sempre tive uma fórmula para tomar minhas decisões: se importe com as pessoas que estão do seu lado, faça-as felizes. Hoje estou mudando a fórmula: busque seu prazer em todas as decisões. Se você sentir prazer naquilo que faz você agradará a todos ao seu redor e viverá feliz, olhando sempre pra frente.


Quando houver uma sinergia perfeita entre prazer, razão e emoção, nossas decisões satisfarão a todos, mudando a humanidade de todos, não somente a nossa.


J. Souza.

Tempos


O passado que me prende

foi futuro do passado, não do infeliz (feliz) presente.

O presente que ressente (regozija-se)

é o futuro descontente (contente) do um passado tão presente.

O futuro desejado (não desejado)

será um presente bem vindo após um passado desgraçado (cheio de graças).

Tudo passa e fica, tudo vem, tudo volta, tudo me intriga (alegra).

Até que o círculo acabe e tudo se renove,

darei limite ao infinito, viverei em triste (feliz) glória.

(J.Souza)