Pensa! O pensamento tem poder. Mas não adianta só pensar, você também tem que dizer! Diz! Porque as palavras têm poder. Mas não adianta só falar, você também tem que fazer! Faz! Porque você só vai saber se o final vai ser feliz depois que tudo acontecer. (Gabriel o Pensador)
Diferentemente de Marx (ainda que eu não compartilhe de suas propostas, ele merece este respeito), Rubem Alves, Darcy Ribeiro ou ainda algumas organizações religiosas que, motivadas por suas missões espirituais, criam seus centros socioeducativos, os novos críticos da sociedade estão infestando as redes sociais de reproduções críticas vazias, de uma intelectualidade medíocre que nada faz de útil e palável para esta nação, a qual, aliás, está pouco se lixando para quem fica soltando bosta pela boca achando que é melhor que o povão. Uma salva de palmas aos seletos inteligentíssimos leitores da Veja!
O
que estes "intelectuais da internet" fazem de melhor é criticar o que o
povão gosta. Estes "intelectuais" acham que fazendo isto serão
vistos como uma casta superior de gosto refinado e "consciência política",
mas estão na verdade fazendo a mesma coisa: reproduzindo argumentações
vazias de quem fala mais do que faz. Nada fazem pelo país, a não ser expelir suas críticas venenosas (e com críticas ganham
dinheiro e prestígio imerecido). Menosprezam o tal "brasileiro ignorante" porque
ouve Michel Teló, assiste BBB, dissemina "Memes" ou ouve Restart (no caso de Restart...), pois acham que são
superiores por passarem horas em seus complexos jogos online, vinhos
baratos e entorpecentes de boca de fumo.
De fato, muitas coisas reproduzidas pelo povo são de gostos deprimentes. Mas bem diz a minha mãe: gosto é igual cú, cada um tem um. A melhor forma de influenciar, como querem estes intelectuais (ou querem somente promoção pessoal?), seria criando bons projetos sociais, propostas de leis, entupindo as caixas de e-mail da Globo com críticas, darem palestras motivacionais (gratuitas) ou ainda apresentando suas "boas músicas e culturas" ao povo. Saiam às praças, favelas, vielas - vão pra puta que os pariu!
Se querem reproduzir as críticas de Veríssimo, Carlos Nascimento (kkkk), Veja ou Jabor, que
reproduzam, mas tenham a capacidade de complementar, alterar e
contrariar - caso contrário estarão fazendo a mesma coisa: modinha. É possível criticar e reproduzir críticas, mas com um pouco
de critério, pois, na tentativa de criticar as modinhas do povão, são
facilmente manipulados pelas modinhas da burguesia que se acha
intelectual, formatadas a terem gostos diferentes dos gostos das massas e que muitas vezes mais nada faz se não explorar o povo.
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